Estão oficialmente abertas as comemorações do centenário da morte de Alberto Sampaio. O acto inaugural cumpriu integralmente o programa previsto, tendo sido muito participado. A Sessão Solene, que teve lugar na Sala de Conferências do Museu de Alberto Sampaio, contou com intervenções da Directora do Museu, Isabel Maria Fernandes, do Presidente da Direcção da Sociedade Martins Sarmento, António Amaro das Neves, de Maria Augusta Leal Sampaio da Nóvoa Faria Frasco, em nome da família, e do Presidente da Câmara de Guimarães, António Magalhães, que falou também em nome do presidente da autarquia de Vila Nova de Famalicão.
Na sua intervenção, Isabel Fernandes, assinalou que o vasto programa das comemorações que agora se iniciam é o resultado de “um trabalho de equipa entre duas Câmaras – a Câmara Municipal de Guimarães e a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão – e duas instituições – a Sociedade Martins Sarmento e o Museu de Alberto Sampaio”.
Destacou também que na programação das actividades, “houve o cuidado de que as comemorações não fossem vocacionadas apenas para o público adulto mas que servissem também para aproximar a figura de Alberto Sampaio das camadas mais jovens. Com essa finalidade será publicado um livro infantil, que hoje aqui iremos lançar, um caderno de exploração e será levado a cabo um concurso escolar e a apresentação de um espectáculo de teatro de marionetas”.
Por seu turno, António Amaro das Neves relevou a personalidade e a obra de Alberto Sampaio, notando que “o que torna Alberto Sampaio numa figura singular que extravasa os estreitos limites concelhios ou regionais é a sua obra de pioneiro dos estudos de história económica e social. Alberto Sampaio foi, no seu tempo, colocado ao lado de Herculano e de Gama Barros, como um dos maiores historiadores portugueses”. Salientando a actualidade da obra de Alberto Sampaio, concluiu dizendo que “a reunião das Câmaras Municipais das terras a que o seu nome está mais ligado, Guimarães e V. N. de Famalicão, do Museu que perpetua o seu nome, da instituição a que pertenceu e da família onde nasceu, para celebrar o seu nome, cem anos transcorridos sobre a sua morte, é um claro sinal de que a obra de Alberto Sampaio continua viva”.
Ler mais:
Intervenção da Directora do Museu de Alberto Sampaio
Intervenção do Presidente da Direcção da Sociedade Martins Sarmento
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